terça-feira, 16 de abril de 2013


“Esperança! Esperança? É a única coisa mais forte do que o medo.”



Quando comecei a ler ‘Jogos Vorazes’, não acreditava que poderia terminar em uma semana, mas foi exatamente o que aconteceu, não consegui largar do livro.
Ouvi críticos e escritores dizerem que este é a obra de uma geração. Eu acreditava que era um exagero, que, como um livro de literatura infanto-juvenil, poderia ter esse poder. Meus argumentos foram vencidos logo na primeira página, quando Katniss Everdeen, a heroína e protagonista da história, começa a contar a sobre o utópico mundo que se formou por conta de desastres naturais e econômicos.
Panem é o nome desta nação fictícia divida em 13 distritos, ou melhor dizendo, 12, o último caiu aos pés da Capital, pois se revoltou contra o governo totalitário e foi exterminado. Foi assim que começou os Jogos Vorazes, para os governantes mostrar aos outros 12 distritos o que poderá acontecer se quiserem fazer uma rebelião. Os jogos são uma espécie de reality show que começa com um sorteio, ao qual se chama de “colheita”, os adolescentes de 12 a 17 anos são chamados de “tributos”, todos os meninos e meninas de todos os distritos são obrigados a porem seus nomes, dois jovens de cada distrito são escolhidos para ir a Capital, e então são jogados em uma arena para matarem um ao outro. O programa é transmitido para todo o país, sobrando apenas um vencedor, este ganhador conquista fama, dinheiro e riquezas para o seu distrito.
Com este enredo a escritora Suzanne Collins conquistou milhares de fãs ao redor do mundo. Penso que Panem não é algo distante, pois todos já assistimos alguma vez na vida um reality show, torcermos e rimos de pessoas se humilhando, chorando e brigando. Será que alimentamos tanto o pão e circo em nossa sociedade?
 “Jogos Vorazes” é um tanto duro na realidade que introduz ao leitor, é uma obra que te dá um cutucão e você pensa: Será que esta sociedade capitalista em que vivemos pode levar o mundo a um colapso tão grande a ponto de voltarmos para a Idade Média, com feudos, obscuridade e medo.
Mas o livro não é todo de questões políticas e ideológicas. Em meio a esse turbilhão de miséria e pobreza temos a questão de como formar alianças, sendo que seu aliado pode virar seu inimigo e matá-lo para ganhar o jogo.
Por isso nossa heroína quer ser mais que uma peça para a Capital, ela quer mostrar o quão ruim os governantes são com o povo do país. Ela quer mostrar o porquê de estar ali, quer fazer o povo enxergar que, juntos, os distritos podem acabar com a ira e o totalitarismo da Capital. Ninguém mais aguenta o banho de sangue que acontece todos os anos em Panem, os jogos tem que parar, mas a que custo?
“Que os jogos comecem! E que a sorte sempre esteja ao seu favor!”
Boa Leitura!

Book Trailer:


2 comentários:

  1. Só existe uma obra de uma só geração: Harry Potter! E tenho dito! rs

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    Respostas
    1. Bom, não li Harry Potter, mas Jogos Vorazes é a voz de uma geração. Aconselho você a ler... Para mim essa é a obra de uma geração, ñ somente uma obra, mas diria até mesmo a voz da nossa geração. É uma leitura crítica que eu recomendo!!!!

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